Mediunidade na Infância


Por: Rodrigo Ferretti

   Mas o que é mediunidade? É o sentido que faculta a pessoa ser intermediária entre o plano espiritual e o plano físico. Geralmente chamamos de médiuns somente quem tem a faculdade ostensiva, ou seja quem sente, ouve, vê de forma mais clara a influência dos espíritos. Mas de modo geral, todos somos médiuns, pois, pelo menos pela faculdade da intuição todos nos colocamos em contato com o mundo espiritual.

   Foi Alan Kardec quem melhor estudou sobre a mediunidade. No Livro dos Médiuns ele trás de forma detalhada o que vem a ser a mediunidade, como ela se manifesta, as suas características, os cuidados necessários, as responsabilidades e conseqüências de seu uso. E nos fala também da mediunidade da criança. Sim, a criança pode ser médium.

   Temos vários exemplos, como o das irmãs Fox, que em Hydesville, nos Estados Unidos em 1848, eram médiuns de efeitos físicos. Kate e Margareth, de 11 e 14 anos respectivamente. Se comunicaram através da tiptografia ou uso de pancadas onde o espírito Charles Rosna disse detalhes de sua vida e de sua morte que ocorrera naquela casa onde se achavam.

  Francisco Cândido Xavier desde seus 5 anos de idade via e se comunicava com sua mãe já desencarnada. A mãezinha lhe aparecia principalmente quando sofria maus tratos por parte da madrasta.

   Yvonne do Amaral Pereira, que publicou diversos livros espíritas, portadora de uma mediunidade muito aflorada, desde os 4 anos conversava com os espíritos.

   Divaldo Pereira Franco, médium e orador espírita, também desde os 4 anos via os espíritos. Aos 5 tinha um amigo indiozinho chamado Jaguarassu. Brincavam juntos, conversavam... A medida que Divaldo crescia, Jaguarassu crescia também. Quando Divaldo fez 12 anos, Jaguarassu disse a Divaldo que teria de se afastar, pois estava se preparando para reencarnar. Divaldo teve um susto, pois pensou que Jaguarassu era uma pessoa encarnada. Após um tempo Divaldo teve oportunidade de conhecer Jaguarassu em sua nova reencarnação, que durou 38 anos. Após seu desencarne tornou a aparecer a Divaldo, porém agora com a aparência da última existência.

   A mediunidade é uma faculdade espiritual e também orgânica. Espiritual, pois é uma faculdade do espírito, mas orgânica, pois que quando exercida por encarnados necessita de órgãos especiais no corpo físico para captar as informações que são decodificadas.

  André Luiz no livro Missionário da Luz tem um capítulo intitulado A epífise, onde ele aborda a importância da glândula pineal como o órgão sede da mediunidade no corpo biológico. A glândula pineal é uma estrutura do cérebro e tem a sua função despertada na puberdade.

  Sérgio Felipe de Oliveira, psiquiatra, realizou uma pesquisa utilizando-se de equipamentos de microscopia eletrônica e de ressonância magnética, onde concluiu que nos médiuns ostensivos, ou seja, aqueles com mediunidade mais aflorada, na glândula pineal destes há um número maior de cristais de apatita. Estes cristais de apatita não são calcificações. São estruturas funcionais que agiriam como antenas capazes de captar estímulos eletromagnéticos e decodificá-los em estímulos neuroquímicos, que são os que o cérebro seria capaz de compreender.

   Kardec no Livro dos Médiuns estudou no cap. XVIII sobre a mediunidade em crianças, se haveria algum inconveniente em se desenvolver a mediunidade em tenra idade. Os benfeitores disseram que sim. Que não se deve estimular a mediunidade numa fase em que os órgãos ainda estão em formação. Seria precipitado e poderia causar estímulos que a criança poderia não assimilar de forma saudável.

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4 comentários:

Unknown disse...

Então o q fazer com a mediunidade da criança que ja consegue ver os espíritos?
E geralmente fixa com medo de suas características?

Anônimo disse...

Te oriento a rezar e instruila a nao ficar com medo, reze para o anjo da guarda dela...
E se possível leve a uma casa de oração para tomar um passe

Suellem Boton disse...

Eu conversava com minha avó, já desencadeada, quando criança e com outras pessoas também.
Pq perdi essa sensibilidade??

Anônimo disse...

pode ocorrer.É como se você na infancia gostasse muito de algebra (matematica), Na adolescencia você já observava que já não conseguia aprender algebra de uma forma mais fácil, a´te que quando adulta você perdeu quase que totalmente a capacidade de assimilar a algebra. Não se perde totalmente, contudo se desenvolve (m) outras aptdidões na condição de médium.