Divaldo Franco
''Num momento quando o ser
humano se encontra com tormentos de várias espécies, derivados da má utilização
da função genésica e dos medos ancestrais que deram lugar a mitos e
desinformações, merece que seja examinada a nobreza da ação sexual responsável pela
perpetuação das espécies vegetais, animais e humanas.
A ignorância medieval e os
tormentos não revelados de muitos teólogos assinalaram que se tratava de uma
função pecaminosa, suja e reprochável, como se Deus houvesse elegido um meio
insano para a reprodução da vida na face da Terra. Do ponto de vista biológico,
trata-se de uma nobre organização para manter a vida em padrões de equilíbrio e
de prazer, proporcionando, quando o seu uso é ético e moral, alegria e
completude nos relacionamentos. A distorção da sua prática, que somente
objetiva o prazer ligeiro e variado, deu lugar a patologias graves como a
pedofilia, o incesto, o masoquismo, o sadismo, a necrofilia, a prostituição, a
pederastia e a outros distúrbios psicológicos e psiquiátricos que envilecem o
ser humano.
Vive-se, em consequência, o período do erotismo, no qual se busca, com tormentos, o desfrutar das sensações sem nenhuma vinculação com o amor, o recurso afetivo responsável pela permuta de hormônios físicos e emocionais entre os parceiros. Tem faltado consciência na prática do sexo, conforme programado pala Vida. O sexo deixou o departamento genésico para subir à cabeça e tornar-se o condutor de incontáveis existências. Está na hora de voltarmos a praticá-lo saudavelmente.''
Um comentário:
com amor. ...
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