Não comemora-se a Páscoa na doutrina
espirita, como ocorre comumente em outras religiões. A Pascoa é uma festa católica, culminância da chamada semana santa.
Nesta data algumas religiões comemoram a morte e a ressurreição de Jesus. Na
doutrina espirita, sabemos que a morte é consequência do processo reencarnatório,
que não tem nenhuma conotação especial a não ser a volta para o mundo
espiritual e, portanto não há necessidade de se relembrar sempre com tristeza a
data. Jesus tinha uma missão quando reencarnou na Terra, e ao cumpri-la
retornou a pátria espiritual e para isso passou pelo processo desencarna tório
chamado de morte. Quanto a Pascoa, ela é comemorada como a ressurreição de Jesus
por algumas religiões, mas sabemos que isso é impossível. O corpo carnal uma
vez morto, jamais retorna a vida. Desde que haja o desligamento do perispírito
e consequentemente do espirito, a matéria se torna inerte e não mais adquire
vida. Jesus apareceu a seus apóstolos após a sua morte em um fenômeno chamado materialização,
onde seu perispírito se tornou visível para todos que estavam presentes.
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10 comentários:
Mas o corpo dele não desapareceu?
Ótima matéria, o Espiritismo sempre com explicações lúcidas.
E Lasaro? Obrigado.
Também gostaria de saber mais. O que houve com o corpo de Cristo?
Não sou estudioso frequente, mas nasci em berço espírita e sempre nos foi passado que Jesus não morreu na cruz. Lhe foi dado um anestésico para suportar a provação, o que resultou em sua morte aparente. Aprendi que ele viveu muitos anos ainda, mas no anonimato.
Boa tarde,
No livro " Os Abduzidos" do Robson Pinheiro relata a respeito da desencarnação de Jesus. O que adianto que durante os três dias o corpo matéria de Jesus foi desintegrado totalmente. Uma vez que a energia espiritual que mantinha a unicidade das células já não mais se encontraria ali. Esse processo foi observado e acompanhado por espíritos guardiões e protetores, pois espíritos do mau tinham interesse da imensa energia que ainda emanava do corpo desfalecido. O intuito era que nenhum ser se apoderasse de qualquer "parte do corpo" de Jesus, pois poderia torná-lo objeto de culto e adoração. E essa não foi e não é a proposta do Cristo.
Caro José Schulte,
no livro A gênese, Allan Kardec comenta a respeito desses casos. Não só o de Lázaro, mas também O filho da viúva de Naim e A filha de Jairo (segundo Marcos e Lucas). Porém no próprio texto o autor dá a resposta quando diz:
"O corpo carnal uma vez morto, jamais retorna a vida. Desde que haja o desligamento do perispírito e consequentemente do espirito, a matéria se torna inerte e não mais adquire vida."
Quer dizer que uma vez desligado o espírito do corpo não há como ter a volta. Porém, podem acontecer casos como citados acima onde se pode achar a explicação desde um caso de Letargia como também o caso de que o espírito ainda não tivesse se desligado totalmente do corpo quando o mestre Jesus interveio.
Sabemos que o espírito/perispírito não se desliga do corpo de uma vez só, necessariamente, pode acontecer do desligamento ser gradual, e nesses casos em que ainda não houve o desligamento completo a vida pode ser restaurada, como nos mostrou o Cristo.
Mesmo Lázaro estando a 4 dias no sepulcro, a medicina humana já identificou casos de letargia de até 8 dias. E também a alegação que o corpo já cheirava mau também é observado em pacientes com decomposição parcial do corpo, mesmo antes da morte.
Dessa forma Jesus pode ter tido tempo de operar a cura de Lázaro sem que o mesmo estivesse efetivamente morto. Sendo assim uma cura e não uma ressurreição.
Os espíritos vieram nos mostrar que as chamadas Leis da Natureza, na verdade, são as verdadeiras Leis de Deus e que não é necessários que Deus quebre suas próprias leis para nos mostrar o seu poder. Vemos que o seu poder real está exatamente nessas leis que são justas, eternas e imutável como Ele.
Caros irmão Fred Borges e Rosalva Caldas,
acredito que para achar a explicação do sumiço de um corpo não deve ser muito difícil. Até mesmo para validar as aparições de Jesus que não fazia sentido para eles naquela época.
Porém as próprias narrações contam como características das aparições de Jesus que as vezes ele aparecei sob outra forma e ninguém o reconhecia. Ou mesmo as vezes aparecia e só algumas pessoas podiam vê-lo. Ora, se ele estivesse com o seu próprio corpo material todo mundo o veria por iqual e todos os reconheceriam, do jeito que acontecia antes da sua desencarnação.
Vemos nas aparições do Cristo após sua morte todas as características das aparições que vemos hoje e que são explicadas pelo conhecimento dos fluidos. Não tendo entre elas nenhuma que possa ser comparada a um corpo físico como o dos encarnados e tendo todas as características de um corpo fluidico perispiritual
Caro irmão Anônimo,
sem querer ser o dono da verdade e nem dizer que possuo todo o conhecimento sobre Espiritismo mas eu pessoalmente nunca li, nos livros da codificação nem dos grandes autores, nada sobre Jesus não ter morrido na cruz e sim tomado um anestésico para suportar a provação.
Na verdade costumamos ver o pensamento contrário, de que devemos passar por nossas provações e suportar sem lamentações. Já que muitas vezes as provações foram pedidos nossos antes do momento da reencarnação e que o simples distanciamento de sua missão não faz dela completa, sendo necessário nesses casos uma nova existência para cumprir a meta que foi esquecida.
Atribuir ao Mestre Jesus que Ele fugiu de sua missão e passou o resto da vida vivendo escondido enquanto seus discípulos e seguidores eram perseguidos e martirizados não faz muito sentido para mim. Mas essa é uma opinião pessoal e não da doutrina, porque como eu havia dito, nunca vi nada falando sobre isso.
Mas quero reafirmar todo o respeito pelo seu comentário mas acredito que ele está mais voltado ao lado da teoria da conspiração do que ao próprio espiritismo.
Meus avós eram espíritas, sou espírita há 30 anos, mas sempre estudei que Cristo morreu na cruz, sim, por uma opção dEle, como uma espécie de purificação. Quanto ao corpo, ainda não estudei profundamente, vou atrás de respostas...
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