Por: Richard Simonetti
Do livro: Reencarnação - Tudo o que você precisa
Saber
1 - O suicida permanece muito tempo
em regiões de sofrimento, no plano espiritual, ou logo reencarna?
Depende de suas necessidades e de como reage à
situação que criou. Há os que retornam de imediato à carne. Há os que fazem estágios em regiões de sofrimento. Depois são acolhidos em
instituições hospitalares que funcionam nas proximidades dos chamados vales dos
suicidas, como descreve Camilo Castelo Branco (1825-1890), no livro Memórias de
um Suicida, psicografado por Yvonne Pereira.
2 - Considerando o estado de desequilíbrio de quem
comete o gesto tresloucado, não será contra-producente reconduzi-lo à reencarnação?
Em alguns casos é uma necessidade, oferecendo-lhe
a bênção do esquecimento e ajudando-o a superar as fixações que precipitaram
sua fuga no pretérito.
3 - Haverá alguma consequência no novo corpo?
O corpo espiritual ou perispírito é um molde da forma
física. Se tem desajustes, estes tenderão a refletir-se nela. Acontece
frequentemente com o suicida.
4 - Poderia dar alguns exemplos?
Quem se mata por afogamento terá problemas
respiratórios. Quem ingeriu um corrosivo terá desajustes no aparelho digestivo.
Quem atirou na cabeça poderá reencarnar com retardo mental, paralisia cerebral
e males semelhantes. Quem põe fogo no corpo terá graves
problemas dermatológicos.
5 - Seria uma espécie de castigo?
Mais exatamente uma consequência. Se uso uma faca imprudentemente, acabo me cortando.
Deus não estará me castigando. Apenas estarei colhendo o resultado de minha
imprudência.
6 - Uma encarnação é suficiente para o suicida
livrar-se dos desajustes gerados por seu ato?
Isso depende de vários fatores, envolvendo o grau de comprometimento com o
gesto tresloucado. Como regra diríamos que, quanto mais esclarecido for, quanto
mais ampla sua noção a respeito das responsabilidades da vida, maior o estrago
perispiritual, mais demorada a recuperação.
7 - Pode prolongar-se por mais de uma existência?
É possível, dependendo de como reage. Podem
ocorrer complicações, envolvendo, sobretudo, a reincidência. Em existência futura o indivíduo sentir-se-á
tentado a cometê-lo novamente, quando enfrentar situações que motivaram sua
fuga no passado.
8 – Há um aumento preocupante de suicídios em todos os países. O que pode ser feito a
respeito?
A Doutrina Espírita é uma vacina contra o suicídio, mostrando-nos que se trata de uma porta falsa,
que nos precipita em sofrimentos mil vezes acentuados. Por isso, um dos grandes
recursos para combater o suicídio é a sua
divulgação. Trata-se de um trabalho abençoado que todos podemos desenvolver,
particularmente usando livros espíritas, distribuindo-os a mão cheia, como ensina Castro
Alves (1847-1871).
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3 comentários:
mais um esclarecimento que a Doutrina Espírita vem trazer a todos nós.
As vezes s dor ê tanta, que optamos continuar sofrendo mas fo lado de la, onde ninguem msis vai ficar nos atormentando.
Graças a divulgação muitos irmãos podem refletir e cessar com as ideias suicida simplesmente por saírem do estado da ignorância q pensa erroneamente q ceifar a própria vida lhe resolverá a tristeza ou o vazio q sentem! Não meus irmãos a dádiva da reencarnação sim é q traz a elevação espiritual e a evolução! O suicidio é fuga, reencarnar e enfrentar a si mesmo e as provas é a cura!
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