Por: Carmem Paiva de Barros
A boa educação e a ética que norteiam nossa conduta em quaisquer segmentos de atividade humana, ensina-nos evitar conversações inúteis, estimuladoras do desrespeito e da desunião.
Quando permitimos que assuntos levianos se espalhem no grupo onde estamos servindo, minando-lhe as bases do trabalho com a infiltração da intriga e da maledicência, favorecemos o desabamento das mais sólidas construções de fraternidade e de harmonia.
Na direção de um grupo de pessoas vinculadas ao Espiritismo, sejam elas simpáticas ou não às nossas idéias, reflitamos na responsabilidade que temos de mantê-las unidas através do exemplo da humildade e da boa convivência fraterna.
Em momento algum, devemos alimentar aversão por quem pensa diferente ou discorda dos nossos pontos de vista.
Jesus nos recomenda valorizar sempre os companheiros de jornada terrena, destacando-lhes o esforço e a boa vontade nas tarefas que desempenham, sem exigir deles a perfeição que ainda não podemos exemplificar no mundo.
A Doutrina Espírita está entre os homens para consolar os aflitos, educar os rebeldes, esclarecer os equivocados, animar os infelizes e ajudar na cura das enfermidades morais e espirituais de todos nós.
Estejamos sempre abertos ao bom diálogo, combatendo sensata e racionalmente o extremismo das idéias que ainda brotam do nosso orgulho e do nosso egoísmo, que corrompem as nossas melhores aspirações de aprendizado e crescimento espiritual.
Ouçamos as críticas, sempre verificando o que tenha de aproveitável.
Contudo, não deixemos de anotar as observações e as advertências que nos sejam feitas, procurando corrigir-nos no que for necessário.
Recordemos que o Espiritismo é uma obra de educação superior.
Quanto menos errarmos, mais eficientemente colaboraremos na construção do reino de amor, paz e caridade em nosso mundo terreno.
A boa educação pede respeito e paciência com as pessoas. Em qualquer lugar.
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