“A criatura que serve pelo prazer de ser útil
progride sempre e encontra mil recursos dentro de si mesma, na solução de todos
os problemas.” (Emmanuel, no Livro “Fonte
Viva”, psicografia de Francisco C. Xavier, item 82.)
Seguimos pela vida animando, no íntimo, o desejo de viver em paz e no clima da serenidade.
Festejamos
alegremente quando somos tratados, pelos outros, na ambiência da cortesia, do
respeito e da fraternidade – gestos que nos proporcionam reconhecido bem-estar.
Nossos
sonhos e ideais estão repletos de expectativas no desejo de que o mundo se
transforme num oásis aprazível, onde possamos desfrutar as delícias de um local
confortável.
Apenas
não podemos olvidar que a vida nos devolverá tudo aquilo que a ela dermos.
Se
realmente queremos colher benesses, favores e conforto, junto daqueles que
conosco caminham, não temos outra alternativa senão ofertarmos as mesmas
dádivas aos irmãos de jornada.
Cada
gesto que desencadeamos trará consigo, de retorno, como reflexo natural, a
mesma intensidade e natureza que a ele imprimirmos. Um gesto bom nos devolverá
a bondade, um gesto infeliz, por certo, fará retornar a infelicidade. A escolha
sempre será nossa.
Com
gestos de fraternidade, por onde passarmos será possível construir a atmosfera
da compreensão e da tolerância, virtudes imprescindíveis para a consolidação de
um mundo de equilíbrio.
Com
gestos de educação e respeito pelas opiniões e modos de vida alheios,
conseguiremos evitar o preconceito que tanto ódio, mágoas e rancores têm
produzido no seio da coletividade em que mourejamos.
Com
gestos de bondade e solidariedade, teremos plenas condições de aliviar os
padecimentos daqueles que sofrem mais do que nós, em quaisquer setores da vida
humana.
Com
gestos de paciência e resignação, será plenamente possível carregar as nossas
provações e resgates, retirando dessas situações as experiências e lições de
que carecemos, isso, obviamente, em busca da perfeição espiritual que estamos
desejando.
Com
gestos de esforço e perseverança, superaremos as dificuldades e barreiras que
tentam impedir a nossa caminhada de prosperidade, rumo ao cumprimento dos
deveres sociais que nos são atribuídos.
Com
gestos de confiança e fé na proteção divina, que segue conosco, nenhum
obstáculo impedirá que alcancemos a plenitude das realizações e metas que
delineamos.
Com
gestos de sensibilidade e amor, conseguiremos identificar as dores que ferem os
corações de tantos irmãos, criando a possibilidade de laborar para, pelo menos
em parte, aliviar os padecimentos que os atormentam.
Com
gestos de humildade e compreensão, nos calaremos diante de uma discórdia ou
manteremos silêncio ante uma acusação indevida e maldosa, tudo isso para
preservar a harmonia que deve reinar junto de nós.
Há
muito, Francisco de Assis já nos avisou que é “dando que se recebe”. Então,
jamais poderemos alegar ignorância diante da quantidade incomensurável de
informações que recebemos no quotidiano.
Incontestavelmente,
cada gesto que emitimos trará o reflexo de mesma natureza e intensidade. O bem
permanecerá com o bem, já o mal ficará com o mal. Cada qual decide que caminho
seguir.
Reflitamos...
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