Por: Orson Peter Carrara
Ponderemos, com a lógica e o bom senso como instrumentos de análise, sobre a vinda de Jesus ao planeta e sua equipe de colaboradores, à época. Reflitamos sobre as seguintes questões:
a) Os doze apóstolos que o acompanharam foram ou não preparados antes de virem ao planeta através da reencarnação? Estavam na equipe antes, com Jesus, ou foram apanhados de surpresa durante o apostolado iniciado pelo Mestre?
b) Seria coerente definirmos que tais acontecimentos, o da escolha dos discípulos, foi obra do improviso, do acaso, ou de meras circunstâncias?
c) Sem menosprezo pela função de pescador, à época, podemos afirmar que tais espíritos eram mesmo rudes pescadores?
Uma breve leitura às questões acima propostas mostram claramente que a equipe do Cristo realmente não poderia ter sido fruto do improviso. Igualmente não iniciaram o contato e o trabalho com Jesus apenas a partir do momento em que foram convocados.
Na verdade estavam pescadores. Não o eram. São espíritos, já à época, de elevado grau de adiantamento, totalmente comprometidos com as tarefas de expansão da Boa Nova. Ainda que Judas tenha se equivocado e outras fraquezas humanas tenham aparecido de maneira clara entre outros dos discípulos, como a negação de Pedro entre outros exemplos, tais espíritos que compuseram a equipe que acompanhou fisicamente Jesus ao planeta, embora não estivessem no mesmo nível de Jesus, já participavam de relativa sintonia com seus propósitos e o próprio programa por Ele trazido ao planeta.
São questões simples, mas que precisam ser lembradas. E isto tudo sem considerar a equipe desencarnada que o assessorava. Era preciso para desempenho da importante tarefa que espíritos de elevado grau evolutivo, embora ainda não perfeitos, se apresentassem ao lado de Jesus, apesar da aparência humana rude e fraquezas próprias ainda se fizessem presentes, para que a tarefa estivesse completa e atingisse seu objetivo.
É preciso sempre raciocinar em todos os temas. É com esses questionamentos que aprendemos a estudar e entender a gigantesca tarefa de Jesus. Tarefa na qual também podemos nos engajar pelo esforço diário da renovação e do empenho de também sermos um trabalhador de sua bendita Seara, ainda que inexpressivos, localizados ou pequeninos...
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Nota: A presente matéria é resultado de pesquisa e indicação de Américo Sucena e elaboração textual de Orson Peter Carrara.
Fonte:
www.oespiritismo.com.br
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