Por:
Lourdes Carolina Gagete
“Se
alguém deseja seguir-me negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e me acompanhe.
Porquanto quem quiser salvar a sua vida, a perderá, mas quem perder a
sua vida por minha causa, encontrará a verdadeira vida”. (Matheus:24).
Essa
advertência de Jesus encerra uma verdade sobre os verdadeiros valores que
devemos cultivar em nossas vidas. Quando encarnados, raramente pensamos nas
questões espirituais, no entanto, em nossa essência somos seres espirituais.
O convite
de Jesus chegou até nossos dias. Se fora válido em todas as épocas da
humanidade, hoje, mais do que nunca, faz-se necessário atende-Lo a fim de que
possamos prosseguir caminhando sem esmorecimento. É imprescindível que tomemos
a nossa cruz e O sigamos, pois Ele nos deu seu exemplo de fé, de tolerância e
de amor incondicional.
Hoje a
humanidade atravessa um período de grandes turbulências: Crimes de toda
natureza, roubos, corrupção, sequestro, violência… Filhos que não respeitam os
pais, pais que não respeitam os filhos. E ao lado de tudo isso a resposta da
natureza ultrajada; do planeta que já não suporta mais tanta agressividade;
tantos prejuízos causados pela ganância humana e reage com as inevitáveis
catástrofes causadoras de doenças, dores e mortes.
Infelizmente,
nem tais advertências têm servido de aviso para se evitar desmandos de pessoas
que continuam agindo como se aqui fossem viver eternamente e que, portanto,
precisam guardar… guardar… guardar…
Jesus
continua não sendo entendido por muitos em sua mensagem. Seu sacrifício,
todavia, não foi em vão. Caluniado, soube compreender; ridicularizado por
muitos, manteve-se confiante e sereno; desacreditado, permaneceu seguro e
crucificado deu o maior exemplo de perdão quando suplicou por seus assassinos.
“Se alguém deseja seguir-me negue-se a si mesmo,
tome a sua cruz e me acompanhe. Porquanto quem quiser salvar a sua vida, a
perderá, mas quem perder a sua vida por minha causa, encontrará a verdadeira
vida”.
Negar a
nós mesmos é abdicarmos das ilusões materiais. Não quer dizer desistir do
mundo, desprezar seus ensinamentos, não lutar para progredir, mas dar a cada
coisa o seu devido valor sem esquecer que aqui estamos de passagem.
Tomar a
nossa cruz é aceitar nossas provações sem revolta, o que não quer dizer
oferecer passivamente a cabeça ao carrasco, pois que isso seria suicídio e
desprezo à vida que o Senhor Deus nos concedeu.
Segui-Lo
é vivenciar seus ensinamentos. Caminhar à frente sem desalento, com muita fé.
Toda cruz torna-se leve quando a compreensão e o amor nos ajudam a carregá-la.
Quem
quiser salvar a vida a perderá, ou seja, aquele que se deslumbra com os bens do
mundo material e se esquece dos bens do mundo original, que é o espiritual,
jogará fora uma reencarnação onde poderia ter progredido muito. Lá na frente
encontrará apenas a desilusão e a dor esperando por ele.
Finalmente,
seguindo o exemplo do inolvidável crucificado que, diga-se, nada tinha a
expiar; carregando a cruz que nossos próprios atos colocaram sobre os nossos
ombros, encontraremos a verdadeira vida e deixaremos para trás as iniquidades
de um mundo ultrajado pela falta de amor.
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Um comentário:
É O QUE PENSO,É O QUE SIGO!
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