Por: Umberto
Fabbri
Muitas são as aflições e dificuldades que o mundo
contemporâneo atravessa. Em muitos países, as crises políticas, econômicas
e sociais são notícias rotineiras gerando um clima de pessimismo e inseguranças
generalizados. E nos perguntamos; quando começaremos a vivenciar a tão
aguardada nova era, descrita pelos benfeitores como um novo período para a
Humanidade, onde teremos paz, justiça e fraternidade?
Ilusoriamente
acreditamos que um dia acordaremos e receberemos a notícia tão esperada, talvez
pelos mesmos noticiários que enfatizam as problemáticas, de que tudo mudou, o
mundo se transformou regenerando-se e agora sim, seremos felizes. Ledo engano.
Todo o
processo de transformação ocorrerá na intimidade dos habitantes de nosso
planeta, ou seja, de dentro para fora. A regeneração não será material, mas
moral.
Em toda a
Codificação encontramos explicações sobre a necessidade da reformulação de
nossos hábitos e comportamentos. O Evangelho Segundo o Espiritismo trabalha em
minúcias os principais pontos negativos a serem observados e combatidos em
nossa personalidade, mas também nos traz o bom ânimo tão necessário em todos os
embates. Insuflam-nos os bons Espíritos a fé que fortalece, dentro do
entendimento de que tudo pelo que passamos pode servir como aprendizado, desde
que utilizemos de bom senso, avaliando nossas atitudes,verificando como não
cometer os mesmos erros.
“… vós
sois o grão de areia, mas sem grãos de areia não haveria montanhas…”, nesta linda alusão do Espírito
Fénelon, que encontramos no próprio Evangelho Segundo o Espiritismo capítulo I,
vemos retratada a importância do todo. Cada um de nós representa uma parte de
algo maior, como um grande organismo que precisa de todas as suas células
sadias e trabalhando em harmonia para ser considerado saudável. Se cada grão
fizer sua parte garantiremos a integridade da montanha. Cada um de nós tem sua
tarefa de crescimento individual que se reflete no coletivo.
A lei dos
mundos é a do progresso incessante, e este processo já se iniciou há muito
tempo, já não ultrapassamos a era primitiva? Entretanto vislumbrar a nova era
dependerá do esforço que empreendermos em nosso próprio crescimento moral, pois
ela representa um novo modo de pensar e agir.
De nada
nos adiantará o desânimo, a tristeza, o cansaço, embora sejam perfeitamente
compreensíveis os momentos de exaustão em uma grande viagem. Todavia,
precisamos nos lembrar das promessas do Mestre Nazareno, “Vinde a mim todos
que estais cansados e eu vos aliviarei…”. Em nosso auxílio Jesus nos legou
seu Evangelho redentor e esclarecedor, que pode nortear nossos caminhos,
consolar nossas aflições, mas acima de acima de tudo nos ensinar a importância
do amor, elemento fundamental para nossa felicidade futura.
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