Vidas, muitas vidas...

Por Valter Viana
A reencarnação corroborada pelos “seres invisíveis”, é a única forma racional que podemos admitir a reparação das faltas cometidas e a evolução gradual do espírito, bem como nos explica, porque há pessoas que têm tendências para um desenvolvimento precoce para a música, pintura, matemática e demais artes, sem terem tido nenhum incentivo para isso na existência atual.
Por outro lado, há os que desde terna idade têm o chamado “gênio forte”, onde impera a violência, a impaciência, o egoísmo, etc.
Coube, a cada um de nós, a aquisição de experiências que nos tornaram o que somos hoje, ou seja, o fiel retrato da nossa evolução que se deu através das vivências ocorridas tanto no plano físico como no mundo espiritual.
Se admitirmos que o homem vive atualmente pela primeira vez neste mundo e que uma única existência corporal é o quinhão de cada um de nós, a incoerência e a parcialidade, forçoso seria reconhecê-las, presidem à repartição dos bens e dos males, das aptidões e das faculdades, das qualidades nativas e dos vícios originais existentes em cada um de nós.
Porém se admitirmos as vidas sucessivas, explicaremos os porquês dos problemas de nascença ou das dificuldades que nos acompanham no decorrer da existência, pois se as causas não se acham presente na atualidade, só podem ser frutos de atitudes cometidas em outras épocas e desta forma somos consolados, pois a experiência atual não ficará perdida, uma vez que estaremos liquidando os débitos que nos prendem, de forma dolorosa, ao passado.
Rememorando o grande filosofo grego, devemos nos conhecer para que possamos melhor aproveitar as nossas potencialidades (se forem para o bem) ou burilá-las (se forem para o mal), e é nisso que resulta a sabedoria de Deus através da reencarnação, pois através dela nós mesmos colheremos o que de bom ou ruim semearmos, pois a Lei Espiritual dá a cada um segundo suas obras, visando sempre um único destino para todos: a felicidade eterna.

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