A questão da venda de livros espíritas


Muitos questionam se a venda de livros espíritas não estaria errada, mas a resposta é que não, não há nada de errado em vender livros espíritas, pelo contrário, a venda de livros espíritas é um meio de divulgar a Doutrina Consoladora. Inclusive, a venda de livros foi iniciada com Allan Kardec, que vendia suas obras em Paris e posteriormente para o mundo. Foi o Codificador que criou a primeira livraria espírita do mundo e sim, ele não doava os livros, ele vendia.

O dinheiro das vendas de livros espíritas é usado para compensar os gastos da produção e distribuição das obras (que abordaremos ali embaixo), além de também ser investido na divulgação da Doutrina Espírita.

Alguns companheiros falam: "Mas e cadê a caridade? Venda não é caridade.". Amigos, como todos sabem vivemos em um mundo capitalista, há gastos como elucidamos acima e explicaremos abaixo, logo, naturalmente precisamos de dinheiro para fazer as coisas acontecerem, inclusive no movimento espírita.

Se os livros não forem cobrados, como pagar os impostos, o material, os funcionários com seus direitos trabalhistas que dedicam de segunda a sexta, 08h por dia ao trabalho, as contas de água, luz, telefone das editoras e distribuidoras, os custos de transporte em transportadoras e/ou correios, por exemplo? São muitos gastos, estes citados não são nem 10% do total do que precisa ser custeado. Eu mesmo que redijo este texto, antes de pesquisar, não sabia o quanto se gastava para publicar e distribuir um só livro, é uma engrenagem complexa e cara! Ninguém faz nada de graça e ninguém é milionário para bancar tudo isso sozinho.

Jesus ensinou "Dai a César o que de César e a Deus o que é de Deus". Cobrar pelo material e trabalho profissional, pelo livro físico em si, é sim permitido, o que a Doutrina não aprova é cobrar pela mediunidade, o que é bem diferente.


A venda de livros espíritas não tem nada de ilícito e muito menos antidoutrinário, é na verdade uma forma de divulgar a Doutrina por meio da literatura. É na verdade uma grande rede de conjunto e ao pagar pelo livro espírita, o leitor está colaborando com os custos da obra que adquiriu, valorizando o trabalho e incentivando na publicação de outras obras, apoiando assim a propagação do Espiritismo.  

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