O dogmatismo e a fé cega no Movimento Espírita


Por: Alamar Carvalho



O fato de um espírito manifestar a sua opinião pessoal através de um livro que nos é apresentado, não quer dizer que devamos subestimar a nossa capacidade de raciocinar e de nos aprofundar nos detalhes de cada ideia para concluirmos em cima do que nos tentam empurrar goela abaixo.


Quando é que vamos entender que um espírito desencarnado, por melhor que seja, é um homem como outro qualquer que viveu entre nós e que, pelo fato de estar desencarnado, não significa que seja dono da verdade absoluta e que suas opiniões sejam inquestionáveis? “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter opinião formada sobre tudo”, já dizia o baiano Raul Seixas, numa das frases mais sensatas da música popular brasileira.




2 comentários:

Unknown disse...

Perfeito

Anônimo disse...

Sempre primei pelo principio espírita da fé raciocinada, aquela descrita por Kardec no Livro dos Espíritos. Sempre parti do principio que ninguém, encarnado ou desencarnada tem a Verdade Absoluta (só Deus a tem).
Assim, aceitar cegamente uma mensagem, sem questionar ou raciocinar, é dogmatismo.