Por: Luiz
Gonzaga Scalzitti
Pai, Mãe, Filho, Parentes.
O convívio, familiar, social, educacional,
profissional.
Conceitos de Família:-
-O conjunto de pai, mãe, filhos; pessoas do mesmo
sangue; descendência; linhagem; história natural, agrupamento de gêneros ou
tribos vegetais ou animais, ligados por caracteres comuns; gramática, conjunto
de vocábulos que tem a mesma raiz.
Além de outros que se poderiam considerar mas aqui
não é o caso.
Consideremos alguns pontos relevantes para o nosso
entendimento.
Quando nos referimos a Família dos seres
inteligentes da natureza, precisamos considerar um leque enorme de pontos do
relacionamento.
Consideremos pois que cada ser tem uma
personalidade que não é necessariamente idêntica à dos seus semelhantes embora
pelo gênero pertença à mesma família. Se por um lado isso é bom porque
caracteriza a individualidade e assim o livre-arbítrio de cada um, por outro
pode gerar pontos divergentes entre si.
Os pontos divergentes, dependendo da educação moral
e intelectual de cada ser, pode resultar em discórdias odiosas e chegar à
violência. É evidente que esta faixa entre a aceitação de cada um e a extrema
discordância são muito extensa e apresenta matizes variados seja do ponto de
vista intelectual ou moral dos indivíduos.
Podemos com esse raciocínio concluir que as
diversidades de relacionamento são infinitas e muito surpreendentes.
A maneira pela qual se conduz o relacionamento
resulta em sentimentos que podem ser bons, agradáveis ou maus, desagradáveis.
Após estas reflexões mínimas, passemos ao
entendimento da Família propriamente dita, no núcleo do lar abençoado em que
vivemos.
O pai, e a mãe, seres que por afinidade que
chamamos amor, que se uniram um dia pelos laços do matrimonio,
também seres com dificuldades próprias, e portanto não são perfeitos, mas devem
envidar todos os esforços para cumprir com zelo e amor a tarefa da criação dos
filhos.
Devemos considerar as dificuldades naturais que
consagram esta tarefa. Porém, os filhos carecem de cuidados especiais tais como
a descoberta do mundo através dos princípios passados de forma carinhosa e
terna pela mãe e pelo pai. A cultura e o aprendizado estão para a criança,
assim como o amor e a segurança, pois ela tem em si experiências e conceitos
que só precisam desse clima familiar para ser desenvolvido.
Consideremos os filhos como pequenas flores
delicadas que precisam de acolhimento, respeito e segurança. Essa é a fase em
que irá se formar o caráter dele. Sim, porque esta é a fase complexa da
criação, descobertas e educação, trazem aos filhos dificuldades enormes que só
o sentimento de amor pode neutralizar.
Quando o menino atinge a idade da juventude irá
atravessar uma transformação muito importante e severa, pois é o tempo em que
experimenta o estar só e a tomada de suas próprias decisões, sente por isso o
peso da responsabilidade.
É aí que notamos o resultado do trabalho da mãe e
do pai na infância que deveria agora lhe conferir serenidade e confiança.
Se por outro lado o trabalho não foi bem executado,
se lhe faltou segurança, ele pode tornar-se inflexível, rígido e violento, pois
não tem serenidade e confiança. Não desenvolveu os sentimentos mais sublimes da
humildade, e não quer agora se submeter à colaboração da família e muitas vezes
recorrem aos amigos que em geral não são os mais indicados a esse
esclarecimento.
Assim como
alguns pais que movidos pelo mesmo orgulho não aceitam auxilio familiar
nem profissional, nem mesmo de amigos mais esclarecidos.
Concluindo nosso pensamento e considerando que
somos Espíritos reencarnados na trajetória, cuja meta é perfeição, não fica
difícil imaginar que em meio a esta luta precisamos ultrapassar obstáculos que
nos permitam, compreendendo e aceitando o desafio, somar experiências
evolutivas.
Sabemos também que em meio às idas e vindas ao
mundo material e espiritual nos comprometemos no relacionamento com Espíritos,
o que nos faz necessitados de novas oportunidades juntos deles para podermos
sanar diferenças sedimentadas como histórico devedor em nosso íntimo.
Portanto, nada mais justo e correto que nos
esforçarmos para reparar o mal que tenhamos praticado, ajustando Espíritos que
ajudamos a se perderem. E nada de conivências em nome do respeito ao livre-arbítrio,
precisamos ser, de fato, educadores de alma, ou pelo menos tentar, mas não
esmorecer.
Mas, para isso precisamos estar sempre atentos e
nos preparar continuamente seja para o início correto da criação, seja a
condução mais coerente e acertada do ser criado em dificuldades morais e
intelectuais resultantes de nossa própria falta.
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