Por: Waldenir
Aparecido Cuin
“Velho
ou moço, com saúde do corpo ou sem ela, recorda que é necessário movimentar o
dom que recebeste do Senhor, para avançares na direção da Grande Luz”. (Emmanuel,
no Livro “Fonte Viva”, item 130, psicografia de Francisco Cândido Xavier.)
Nosso
renascimento na Terra, para mais uma encarnação, traz sempre em seu bojo
o firme propósito de nos proporcionar novas e valiosas oportunidades de
crescimento espiritual, pois que a existência no planeta é transitória,
passageira, enquanto que a vida definitiva está fora do corpo físico.
Dessa
forma, imprescindível se torna que aproveitemos bem o tempo em que aqui
permanecermos, utilizando todas as chances e oportunidades para realmente
avançarmos no campo do amadurecimento íntimo, liquidando com os defeitos que
ainda nos causam tantos dissabores e conquistando virtudes que possam nos
assegurar melhores posições na vida.
Na
verdade, pensando no bem-estar futuro, não importa em que condições estamos,
mas sim o que estamos fazendo com os recursos que possuímos.
Se
contamos com boa saúde mental, façamos o devido uso da inteligência para ajudar
aqueles que a vida colocou do nosso lado e que porventura não dispõem de maiores
dotes intelectuais.
Se
administramos, aproveitemos nossas funções diretivas para promover a justiça e
distribuir oportunidades a todos os que seguem os nossos passos.
Se
lecionamos, façamos das nossas aulas um ambiente seguro de ensinamentos,
contribuindo para a formação de uma sociedade mais justa, humana e esclarecida.
Se somos
patrões, observemos os nossos empregados como colaboradores indispensáveis da
nossa empresa, ajudando-nos a atingir os objetivos a que nos propomos.
Se somos
empregados, sirvamos à empresa que nos acolhe, entendendo-a como a fonte de
recursos que nos permite atender nossas obrigações materiais.
Se o lar
está sob nosso comando e direção, sejamos o sustentáculo fiel da família, no
oferecimento de ações que proporcionem a todos as chances de se organizarem
para a vida de forma digna.
Dentro
do quadro social em que nos encontramos, não importa se gozamos de boa saúde ou
mesmo se vivemos com escassez de recursos físicos, mas sim o esforço que
fazemos para que cumpramos com os nossos deveres.
Às vezes
a vida nos cria determinados limites e impõe certas restrições para que
aprendamos a superar dificuldades e a enxergar mais longe, trabalhando em
ambientes de grandes desafios.
Observemos,
então, os talentos com que já contamos e saiamos a trabalhar com eles para
fazê-los multiplicar. Para a Providência divina o medo e o receio não servem de
desculpas. Devemos encontrar sempre muitas razões para servir e cooperar para a
formação de um mundo melhor.
Sejamos
crianças, moços, adultos ou idosos, sempre haveremos de encontrar um jeito de
contribuir para a construção da sociedade dos nossos sonhos. Não esperemos
pelos outros, realizemos a parte que nos é devida e, paulatinamente, o
mundo se transformará para melhor.
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