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Valter Viana
A Pneumatografia (do grego “pneuma” => ar + “graphein” => escrever) é o termo elaborado pelo Codificador para designar o raro fenômeno mediúnico em que o Espírito se expressa através da escrita, por caracteres ou desenhos inseridos diretamente no papel ou outro objeto sem utilizar-se de caneta, lápis, tinta ou mesmo das mãos de um médium, é conhecido como fenômeno da escrita direta.
A pneumatografia está classificada em “O Livro dos Médiuns” como “escrita produzida diretamente pelo Espírito, sem intermediário algum”. Ensina-nos ainda o Codificador que tal possibilidade representa dos atributos do Espírito; uma vez que os Espíritos sempre existiram e que desde todos os tempos produziram os diversos fenômenos entre eles o da escrita direta.
Kardec na Revista Espírita (08/1859) escreve: “O fenômeno da escrita direta é inegavelmente um dos mais extraordinários do Espiritismo. Por anormal que pareça à primeira vista, é hoje um fato verificado e incontestável...”; “ ... Nesta escrita, o Espírito nem se serve das nossas substâncias, nem dos nossos instrumentos. Ele mesmo cria as substâncias e os instrumentos necessários, tirando seus materiais do ele mento primitivo universal que, por ação de sua vontade, sofre as modificações necessárias ao efeito que quer produzir. Assim, pode também fazer tinta de impressão, tinta comum e de lápis, bem como caracteres tipográficos bastante resistentes para deixar o rebaixo da impressão...”
A escrita direta difere da psicografia, onde nesta a transmissão do pensamento do Espírito comunicante é exteriorizada pela mão do médium e na pneumatografia a comunicação, como já ensinado pelo Codificador é feita diretamente havendo, contudo o concurso de médiuns de efeitos físicos (médiuns capazes de fornecer ectoplasma).
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