Em 1927, então com dezessete anos de idade, Francisco Cândido Xavier perdeu a madrasta Cidália e se viu diante da insanidade de uma irmã, que
descobriu ser causada por um processo de obsessão espiritual. Por orientação de um amigo, Francisco iniciou-se
no estudo do Espiritismo. Logo deixou de ser católico e se tornou espírita
convicto.
Em 1931, em Pedro Leopoldo,
iniciou a psicografia da obra Parnaso de Além-Túmulo. Esse ano, que marca a "maioridade" do
médium, é o ano do encontro com seu mentor espiritual Emmanuel, "...à sombra de uma árvore, na beira de uma
represa...". O mentor informa-o sobre a sua missão
de psicografar uma série de trinta livros e explica-lhe que para isso são lhe
exigidas três condições: "disciplina, disciplina e disciplina".
Chico Xavier psicografou mais de
450 livros, tendo vendido mais de 50 milhões de exemplares. Nunca admitiu ser o autor de alguma dessas obras; apenas
reproduziria o que os espíritos lhe ditavam. Por esse motivo, não aceitava o
dinheiro arrecadado com a venda de seus livros, tendo sempre cedido os direitos
autorais para instituições de caridade. As doações são todas registradas em
cartório. Chico Também psicografou cerca de dez
mil cartas, nunca tendo cobrado algo ao destinatário.
O médium voltou ao Mundo
Espiritual aos 92 anos de idade, em decorrência de parada cardiorrespiratória, no dia 30 de junho do ano de 2002. Conforme relatos de amigos e parentes próximos,
Chico dizia que iria desencarnar em um dia em que os brasileiros estivessem muito
felizes e em que o país estivesse em festa, para assim o desencarne dele não
causar tristeza. No dia em questão, o país festejava a conquista da Copa do Mundo de
futebol daquele
ano (Chico desencarnou cerca de nove horas depois da partida Brasil x Alemanha).
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