Por: Joanna de Ângelis
Psicografia: Divaldo Pereira Franco
Previne-te contra a
angústia.
Esta tristeza
molesta, insidiosa, contínua, arrasta-te a estado perturbador.
Essa insatisfação
injustificável, perseverante, penosa, conduz-te a desequilíbrio imprevisível.
Aquela mágoa que
conservas, vitalizada pela revolta sem lógica, impele-te a desajuste insano.
Isso que te assoma
em forma de melancolia, que aceitas, empurra-te a abismo sem fundo.
Isso que aflora com
frequência, instalando nas tuas paisagens mentais de pressão constante,
representa o surgimento de problema grave.
Aquilo que remóis,
propiciando-te dor e mal-estar, impele-te a estados infelizes, que te
atormentam.
A angústia possui
gêneses. Várias.
Procede de erros
que se encontram fixados no ser desde a reencarnação anterior, como matriz que
aceita motivos verdadeiros ou não, para dominar quem deveria envidar esforços
por aplainar e vencer as imposições negativas e as compulsões torpes.
Realmente, não há
motivos que justifiquem os estados de angústia.
A angústia
entorpece os centros mentais do discernimentos e desarticula os mecanismos
nervosos, transformando-se em fator positivo de alienações.
Afeta o psiquismo,
o corpo e a vida, enfermando o espírito.
Rechaça a angústia,
pondo sol nas tuas sombras-problemas.
Não passes recibo
aos áulicos da melancolia e dispersa com a prece as mancomunações que produzem
angústia.
Fomenta a paz, que
á antídoto da angústia.
Exercita a mente
nos pensamentos otimistas e cultiva a esperança.
Trabalha com
desinteresse, fazendo pelo próximo o que dizes dele não receber.
A paz é fruto que
surge em momento próprio, após a germinação e desenvolvimento do bem no
coração.
Jamais duvides do
amor de Deus.
Fixado no propósito
de crescimento espiritual, transfere para depois o que não logres agora, agindo
com segurança.
Toda angústia
dilui-se na água corrente da paz.
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